Acho lindo isso de namoro de portão, daqueles quase de criança, de ter de ficar sempre à vista e tomar cuidado pra não fazer nada que alguém possa desaprovar.
Daqueles em que se dá mais valor às coisas pequenas, tipo beijar na boca, pegar na mão, dedicar música que lembre aquele dia legal em que vocês tomaram sorvete juntos pela primeira vez, mais beijo na boca, mandar recadinhos românticos, escrever cartas de amor tão ridículas quanto cartas de amor devem ser, dizer que gosta, gosta mesmo, gosta de verdade de alguém, de sentir borboletas voando na barriga.
Gosto da ideia do namorinho bobo, sem preocupações, sem todos os problemas que só gente grande consegue inventar, parece que só pra estragar algo que as meninas acreditam, como princesas que são, que pode fazê-las felizes para sempre.
Às vezes, eu sinto falta dessa inocência.
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