Ela o observava com agonia, parecia ter dificuldade em respirar, ou coisa assim.
-Você está bem?
Ele nada dizia.
-Você parece entalado, sufocado, com alguma presa na garganta.
Ele apenas se debatia.
-Bota pra fora, vai te fazer melhor. Vai...
Ele tossiu, bateu no peito, tentou, tentou, até que saiu.
-Eu... Eu... Eu te amo!
Ela o fitou por alguns instantes e, cheia de compaixão, o abraçou.
-Calma, vai passar... Vai passar...
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