Não tinha música com seu nome, não tinha poesia feita pra ela, mas tinha aquela música, gravada especialmente como um presente de Natal. Todas as vozes feitas individualmente e depois sobrepostas, o violão, a sirene da ambulância.
Tudo pra dizer, de forma impossivelmente platônica, o quanto ela era única e especial.
Jogou a música no player, para que o shuffle, volta e meia, a lembrasse de épocas em que até o fim de um quase amor era mais bonito.
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